Thursday, August 10, 2006



O que é o fim?

Fim do quê?
Sempre que se acaba vem a sensação amarga de onde veio o erro, mas será que nesta vida tem erro? ou será descuido a palavra certa? esses dias desde sexta, 05 de agosto, é uma das perguntas que venho me fazendo.

Quando saí de São Paulo no sábado 06 de agosto em direção a BH sabia que ia encontrar com amigos, tinha a certeza que teria encontros que ficariam na minha memória como estão agora, tinha a esperança de encontrar com uma pessoa e nesse momento em que o avião começava a descer começou a bater a eterna junção das sinapses dos sentimentos que ultimamente é meu exercicio constante.

Será que é mais dificil ou mais fácil terminar um relacionamento quando eu gosto ou quando o meu amor acaba? Vem lembrança, vem memória, vai, flui sentimento, esse exercicio é meu e de mais ninguém.

Eu consigo sentir o mesmo sentimento atráves da minha memória, exercito isso desde o dia que senti a primeira dor da morte aos seis anos, quando tive a consciência da finitude, numa noite de falta de luz na minha casa e as velas nos castiçais. Minha mãe andando para lá e para cá como uma imagem espectro, e olhava pra ela e sabia que não ia tê-la por muito tempo....

E o avião descendo e as minhas dores vindo, a dor, o choro e a lágrima quer saber, terminar amando é horrivél, mas tenho o conforto de que amo e ele não me ama então tenho que seguir em frente. Dar fim a um relacionamento que era amor e que eu não sinto mais o tal do amor, o amor secou, não tendo ninguém, é uma verdadeira sangria desatada pois me dá a plena sensação da incapacidade, do fracasso, sim pra mim é pior saber que deixei o amor que sentia passar, hj sei o por que fico tão frustada por não amar quem me ama.

Pra quem acha que isso é masoquismo fique na sua.
Amo e vou ao limite dentro da minha capacidade de falar do amor por vias que são limítrofes do escândalo a dois, tenho hj uma auto estima no control da imagem, afinal tenho consciência de quem sou.

Quando o avião aterrissa sei que vou encontrar alguém querido e que naquele dia estavamos construíndo um caminho novo para nossas vidas e a oportunidade que demos à nós de sermos algo especial um para o outro, mais que amigos menos que amores, e sinceramente é assim que se busca a felicidade através da respeitabilidade do outro.

Fim e começo são limites e desmistificá-los cabe a mim, que odeio despedidas.

Na cabeça: Jean, BH, Pet Shop Boys, A história do amor no Brasil, e sempre dias melhores virão só depende de mim, do meu pesnamento.
Por favor vejam "Quem somos nós", filme com imagem ruim pra mim.... mas com um texto e depoimentos cientificos visionários.

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