Tuesday, December 28, 2010



O significado do Shemá Israel

A historiadora Yaffa Eliach conta que, após a Segunda Guerra, um judeu americano de nome Liberman decidiu resgatar o maior número de crianças judias que haviam sido escondidas em mosteiros e orfanatos durante o conflito. Foi à Europa, visitando mosteiro a mosteiro, orfanato a orfanato e, ao entrar em cada instituição, recitava o Shemá Israel. As crianças que reconheciam as palavras, eram judias.


Shemá Israel A-do-nai Elokenu A-do-nai Ehad.

Ouve Israel, A-do-nai é nosso D’us, A-do-nai é Um.Ouve, atentamente, ó Israel, preste atenção, abre totalmente a sua percepção, silenciando completamente a mente, medite sobre o que estiver pronunciando, interiorize e absorva a mensagem de tal forma que se torne parte da sua própria essência... D’us é Um e é Único, e Ele é o nosso D’us.

Este versículo que inicia uma das mais antigas e importantes orações do judaísmo, o Shemá, é a nossa declaração de fé. Nesta é proclamada a própria essência do judaísmo, o que sempre diferenciou os judeus de outros povos: a crença na Unidade e Unicidade de D’us e a lealdade eterna de Israel para com seu D’us. Shemá Israel foi o que o patriarca Jacob ouviu dos filhos no seu leito de morte. Foram as palavras usadas por Moisés para se dirigir aos judeus no seu último discurso, no deserto.

O versículo resume o primeiro e o segundo mandamento do Decálogo; é a primeira oração que a mãe ensina ao seu filho; são as últimas palavras pronunciadas por um judeu antes da morte. Presenciar durante a Neilá, ao término do Yom Kipur, um judeu recitar em voz alta, em uníssono com a sua comunidade, o Shemá Israel, é uma experiência espiritual inigualável. Com as palavras do Shemá nos lábios, muitos judeus enfrentaram as fogueiras da Inquisição e as câmaras de gás durante a Segunda Guerra. Foram as últimas palavras de Rabi Akiva que, preso pelos romanos após a revolta de Bar Kochba, na Judéia, foi cruelmente torturado e executado em praça pública. Segundo o Talmud, ao pronunciar a palavra Ehad, Único, a alma de Rabi Akiva deixou o seu corpo.

A força desse versículo é tamanha que, mesmo se um judeu estiver isolado e todos os traços de identidade judaica forem apagados, o Shemá não o abandonará, permanecendo na memória e o mantendo ciente da sua identidade como judeu. Ao ser evocado, uma "mágica" ocorre no subconsciente e o indivíduo reaproxima-se do seu povo e da sua fé ancestral. O Midrash nos ensina que no Sinai, além dos dois milhões de hebreus que haviam saído do Egipto, todas as almas judias, incluindo as futuras gerações, ouviram a Voz Divina declarar "Eu sou A-do-nai, seu D’us". Todas fizeram parte da aliança eterna entre D’us e Israel. Estes acontecimentos extraordinários estão gravados nas almas de todo o Israel para a eternidade.

Apesar de o primeiro versículo (do primeiro parágrafo) ser o mais conhecido, aos nos referimos à oração do Shemá referimo-nos também aos dois parágrafos seguintes, também trechos da Torá. Os níveis de análise e entendimento do Shemá são difíceis de enumerar. Cada palavra, cada letra foram alvo de estudo e de reflexão, há milénios, e assim continua sendo. Mas considerando o seu objectivo mais simples, a oração implica afirmações fundamentais para o judaísmo: D’us existe, é Um e Único, não tem corpo, está além do tempo, e devemos dirigir as nossas preces exclusivamente a Ele.

O Shemá ensina-nos, que devemos amar a D’us, reconhecer e aceitar o Seu reino, a Sua Suprema autoridade e a Sua vontade. Exorta-nos, também, a estudar a Sua palavra, a Torá, e a ensiná-la às futuras gerações. A oração revela-nos, que o judaísmo não é simplesmente uma visão conceitual do mundo, nem uma filosofia abstrata, mas implica obrigações éticas e morais, mandamentos que D’us nos ordena e, portanto, devem ser seguidos. A mezuzá, o tefilin – que contêm as palavras do Shemá – e os tsitsit são "sinais" físicos que servem como lembrete de nossa Aliança e das nossas responsabilidades.

A leitura do Shemá marca o início e o fim de cada dia. Quando perguntaram a rabi Levi porque o Shemá deve ser lido todos os dias, respondeu: "Porque os Dez Mandamentos nele estão contidos". A importância da leitura do Shemá pode ser avaliada pelo facto de rabi Yehuda Ha-Nassi iniciar o Talmud com as leis referentes ao Shemá. Ele mesmo, quando preocupado com os seus estudos, cobria os olhos com a mão e, em silêncio, recitava o primeiro versículo (Berachot 13b).

A Torá ordena que o Shemá seja recitado duas vezes por dia e a tradição adicionou mais duas – uma antes do Shacharit (reza matinal), a outra à noite, antes de dormir. Segundo o Talmud, o Shemá tem o poder de afastar o mal. Os nossos sábios recomendam que o Shemá seja lido "em qualquer língua que a pessoa entenda", pois é essencial que a mensagem seja compreendida. Para ajudar na concentração, ao recitar o primeiro versículo, cobrem-se os olhos com a mão, pois é a oração na qual existe a obrigatoriedade de kavaná – concentração, devoção interna.

O primeiro parágrafo – (Deuteronómio: 6:4-9):
Shemá Israel A-do-nai Elokenu A-do-nai Ehad.
Ouve ó Israel, A-do-nai é nosso D’us, A-do-nai é Um. (Deut. 6:4)
A nossa profissão de fé não se inicia com as palavras acredite ou veja, mas sim Shemá! Ouve e entenda Israel! "Israel" está dentro de cada um de nós; é a parte que almeja se aproximar do Divino transcendendo os limites das suas necessidades físicas. E é através desta oração que Israel conecta-se com o Divino.

Ouve atentamente Israel, D’us é Um e é Único. Às vezes, frente a uma variedade infinita de fenómenos naturais, os homens passam a acreditar em divindades múltiplas. Porém, no judaísmo, a diversidade reflete os actos de um único D’us cujas manifestações se dão de forma distinta, no mundo. Na Torá, os diferentes nomes Divinos servem para revelar os Seus atributos, os Seus atos e a Sua relação com o homem.

O rabino Adin Steinsaltz escreveu sobre os nomes de D’us no seu livro A Rosa de Treze Pétalas: "O Sagrado tem muitos nomes, todos, no entanto, designam apenas diversos aspectos da manifestação Divina no mundo e em especial como são revelados aos seres humanos ". A Unidade Divina, revelada e proclamada no Sinai por todo Israel, é reafirmada a cada dia no Shemá. E é esta Unidade que une toda a criação. Ensina-nos que amor e justiça, vida e morte, alegria e tristeza, matéria e espírito, finito e infinito, tudo tem uma Única fonte – Yihud Hashem – a Unidade Divina.

Segundo o Zohar (1:18), neste primeiro versículo são mencionados três Nomes Divinos, que representam a unidade dos três poderes Divinos: amor misericordioso, justiça e beleza.

"Shemá Israel Y-H-V-H Elokenu". No texto da Torá, o primeiro Nome que aparece é o tetragrama à cuja pronúncia perdemos o direito após a queda do Segundo Templo. Na época do Templo, só era pronunciado pelo Cohen Gadol (Sumo Sacerdote), em Yom Kipur. Atualmente, é lido como se fosse escrito A-do-nai, quando usado liturgicamente. Em outras situações usa-se o termo HaShem (que significa literalmente O Nome). Na Torá, A-do-nai é o Nome de D’us utilizado quando os Seus actos revelam o amor, a compaixão e a misericórdia que Ele mostra para com as Suas criaturas. É o Nome usado na sua relação com os Filhos de Israel. Elokim (D’us), também usado, revela o Seu aspecto de Justiça e Lei. Na invocação final, declaramos Y-H-V-H Ehad, ou seja, D’us é Único.

Israel como testemunha

No primeiro versículo do Shemá declaramos não somente em que acreditamos, mas porque acreditamos. No Sinai, Moisés convocou todo Israel para ouvir a proclamação da Unidade Divina. Após presenciar os eventos milagrosos do Êxodo e da Revelação do Sinai, não existia lugar para dúvidas entre os judeus, no deserto. As gerações vindouras passaram a depender do testemunho transmitido de pai para filho para que o legado fosse mantido vivo. Por isso, a afirmação da Unidade Divina não é individual. Cada judeu é visto como um elo na corrente da eternidade. Ao recitar o Shemá, passa a integrar Israel, torna-se parte da corrente milenar de fé e lealdade judaica em relação ao D’us dos nossos pais. Testemunha perante toda Israel que D’us é Um, é o D’us de toda a humanidade e que ele é a testemunha viva desta verdade absoluta.

Este conceito de que o povo judeu é testemunha é tradicionalmente transmitido pelos escribas de forma especial: o ain na palavra Shemá e o dalet da palavra ehad tem um tamanho maior de que as outras letras que compõem o versículo e ao serem combinadas formam em hebraico a palavra hebraica ed, testemunha.

Servir a D’us

O primeiro parágrafo do Shemá expressa a submissão de Israel à soberania Divina e revela-nos as formas pelas quais devemos servir a D’us. Segundo o Zohar, este primeiro parágrafo reflete inteiramente o nosso amor a D’us. Como este amor envolve cada judeu individualmente, está escrito numa linguagem pessoal e só contém mandamentos positivos.

Devemos primeiramente amar a D’us com todo o nosso coração, toda a nossa alma e todas as nossas posses. Segundo o Maharal de Praga, o amor a D’us exige que nos devotemos a Ele totalmente, com cada parte do nosso ser e com toda a riqueza da nossa existência. Pois tudo aquilo que somos e temos devemos exclusivamente a Ele e à Sua Infinita bondade. Devemos estudar a Sua palavra como se nos fosse dada "neste dia", para que "fique no nosso coração". É obrigação de todo o judeu – pobre, rico, jovem ou velho – estudar a Torá para melhor aprender a conhecer D’us. E para que a nossa herança não se perca, temos o dever de ensiná-la "diligentemente" aos nossos filhos.

O primeiro parágrafo termina com D’us dando-nos, a nós, judeus, um "lembrete" da palavra Divina: o tefilin e a mezuzá. O tefilin, colocado todos os dias, com excepção do Shabat e dias de festa, consiste de duas partes – uma para a mão e a outra para a cabeça. No seu interior, há rolos de pergaminho onde estão inscritas as palavras do Shemá. Segundo o rabino Raphael Hirsch, o tefilin é o símbolo da uma renovação diária do "pacto de amor " entre D’us e Israel, pois está escrito que tanto a cabeça como a mão, o corpo e a alma – tudo deve ser dedicado a este amor. A mezuzá, considerada a guardiã do lar judaico, tem o mesmo significado em relação à casa, à família e, por extensão, à comunidade.

Bendito seja... eternidade

Após o primeiro versículo, há uma frase inexistente no texto original da Torá, que é recitada desde a época talmúdica em voz baixa. A nossa tradição oral a atribui ao patriarca Jacob ou Israel, como passou a ser chamado. Ao ouvir os seus filhos declarar o "Shemá Israel... Ehad", assegurando-lhe, no seu leito de morte, que a crença em um Único D’us não seria esquecida, ele respondeu: "Bendito seja o nome da glória... eternidade".

Segundo outra tradição, Moisés ouviu esta bênção dos anjos, no Monte Sinai, no momento em que recebeu a Torá e a trouxe para o povo de Israel. Porém, por ser uma oração dos anjos, é recitada em voz baixa, o ano inteiro. Apenas em Yom Kipur, quando Israel se assemelha a um anjo, esta frase é dita em voz alta.

Segundo parágrafo – Deuteronómio (11:13-21).
No segundo parágrafo, D’us fala a Israel como um todo, por isso é escrito na segunda pessoa do plural. E D’us ordena: "obedecer aos Meus preceitos" e servi-Lo "com todo o vosso coração e a vossa alma". Neste trecho está contida a promessa Divina de que se Israel O obedecer, não cometer idolatria e não se afastar da crença num único D’us, será um povo feliz na terra que lhe fora prometida. Contém também o aviso das tristes consequências – adversidade e exílio – que se abaterão sobre o povo se este abandonasse os Mandamentos Divinos. Segundo o Zohar, tanto amor como justiça são os elementos fundamentais na nossa relação com D’us. No primeiro parágrafo do Shemá a ênfase é dada ao amor, enquanto no segundo, à Justiça Divina, especialmente no que diz respeito a Israel como um todo.

Neste parágrafo vemos que Israel como um todo é responsável pela manutenção e guarda da nossa herança, por isto a educação judaica não é apenas uma responsabilidade individual, mas também colectiva. É reiterada a obrigação do uso de tefilin e da mezuzá por serem símbolos da observância dos preceitos divinos.

Terceiro parágrafo – Números (15:37-41).
No Talmud, Rabi Shimon bar Yochai afirma que na oração do Shemá, o primeiro parágrafo estabelece a obrigação de estudar os mandamentos divinos, ensiná-los e cumpri-los; o segundo aponta a nossa obrigação de ensinar e cumprir; e o terceiro limita-se à obrigação de cumprir as mitzvot (Berachot 14b), para que nos tornemos "um povo santo".

Sempre no Talmud, o Rabi Yehuda Ben-Shiva aponta factores que tornam esta terceira passagem muitíssimo importante. Nele está o mandamento do tsitsit, franjas brancas colocadas nos cantos de peças do vestuário masculino que tenham quatro pontas. Segundo o Zohar, isto simboliza o facto de D’us ser o Senhor dos quatro cantos do universo. O tsitsit pode ser usado todos os dias, inclusive no Shabat, e, ao vê-lo, o judeu lembra-se de todos os outros Mandamentos Divinos. Quando o judeu se envolve num talit, é potencialmente tão sagrado aos olhos de D’us como se fosse um anjo (Targum Yonathan). Um Midrash compara o uso do tefilin e tsitsit a uma corda que o capitão do barco atira a alguém que está a afogar-se no mar.

Em segundo lugar, neste parágrafo D’us reafirma que foi Ele quem nos tirou do Egipto, tornando-nos o Seu povo, e que Ele é o nosso Único D’us. E esta é a verdade que deve guiar as nossas vidas.

Conclusão

O rabino Norman Lamm encerra o seu livro The Shemá Spirituality and Law in Judaism com uma passagem extraída do Tzeror ha-mor, do Rabi Abram Seba, que resume toda a importância desta oração. As palavras do Rabi Seba tornam-se ainda mais pungentes se vistas como pano de fundo dos terríveis acontecimentos que os judeus tiveram que enfrentar após a expulsão da Península Ibérica, em 1492.

"A Torá considerou o futuro – o sofrimento e mal que seriam decretados contra Israel, forçando o povo judeu a abandonar a sua religião e a afastar-se do estudo da Torá. Foi isto o que aconteceu com a Expulsão de Portugal, quando era proibido orar em público e ensinar aos filhos as leis da Torá. Todos os livros e sinagogas foram destruídos, de modo que não fosse possível orar ou transmitir os nossos ensinamentos aos nossos filhos. Consequentemente, presumia-se que a Torá seria esquecida pelos judeus – como poderíamos ensinar os nossos filhos sem livros nem professores?

Não nos deixaram nada para que lhes ensinássemos que o Senhor é Único, e que cada ser humano deve amá-Lo e estar pronto a morrer por Ele. Mas D’us deu a Israel, para estes tempos difíceis, este pequeno trecho do Shemá – o primeiro parágrafo – que contém a essência de toda a Torá. E se não pudessem conhecer o trecho inteiro (ou seja, os três parágrafos que compõem o Shemá), saberiam pelo menos o verso Shemá Israel... que contém a afirmação de fé na Unidade de D’us.

Assim, poderão ensinar este verso aos seus filhos para que saibam que Ele é único e que Ele é o Todo-Poderoso. E se o inimigo vier para forçá-los a abandonarem o seu D’us, aprenderão a oferecer a sua vida por D’us e a morrer por Ele. Este é o significado de amá-Lo ‘com todo o seu coração, toda a sua alma e toda a sua força’."

Ouve, Israel, A-do-nai é nosso D’us, A-do-nai é Um.
Bendito seja o nome da glória de Seu reino para toda a eternidade. (Em voz baixa)

Amarás a A-do-nai, teu D’us, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu poder (tuas posses). Estas palavras que hoje Eu te ordeno ficarão sobre o teu coração. Inculca-las-ás diligentemente nos teus filhos e falarás a respeito delas, estando na tua casa e andando pelo teu caminho, e ao te deitares e ao te levantares. Atá-las-ás como sinal sobre a tua mão e serão por filactérios entre os teus olhos. Escreve-las-ás nos umbrais da tua casa e nos teus portões.

Acontecerá, se obedecerdes diligentemente os Meus preceitos, que Eu vos ordeno neste dia, de amar a A-do-nai, vosso D’us, e servi-Lo com todo o vosso coração e com toda a vossa alma; então darei a chuva para vossa terra a seu tempo, a chuva precoce e a chuva tardia; colherás o teu grão, o teu mosto e o teu azeite. Darei erva no teu campo para o teu gado, e comerás e te saciarás. Guardai-vos para que vosso coração não seja seduzido e desvieis e sirvais outros deuses e vos prostreis diante deles. Pois então se inflamará contra vós a ira de A-do-nai, e Ele fechará os céus e não haverá chuva, e a terra não dará o seu produto. Então perecereis rapidamente da boa Terra que A-do-nai vos dá. Portanto, colocai estas Minhas palavras sobre o vosso coração e sobre a vossa alma, e atá-las-eis como sinal sobre a vossa mão e serão por filactérios entre os vossos olhos. Ensiná-las-eis aos vossos filhos, a falar a respeito delas, estando na tua casa e andando pelo teu caminho, e ao te deitares e ao te levantares. Escrevê-las-ás nos umbrais da tua casa e nos teus portões. A fim de que se multipliquem os vossos dias e os dias dos vossos filhos na Terra que jurou A-do-nai aos vossos antepassados dar-lhes por todo o tempo em que os Céus estiverem sobre a Terra.

Disse A-do-nai a Moshé o seguinte: "Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que façam para si franjas nos cantos de suas vestimentas, por todas suas gerações. Prenderão na franja de cada borda um cordão azul-celeste. Serão para vós por tsitsit e os olhareis e recordareis todos os preceitos de A-do-nai, e os cumprireis; e não seguireis atrás de vosso coração e atrás de vossos olhos, por meio dos quais vos desviareis. Para que vos lembreis e cumprais todos Meus mandamentos e sejais santos para vosso D’us. Sou A-do-nai, vosso D’us, que vos tirou da terra do Egito para ser vosso D’us. Eu, A-do-nai, sou vosso D’us. Eu, A-do-nai, sou vosso D’us. É verdade.

Extraído do livro Manual de Bênçãos. Editora Beit Chabad

Bibilografia:

Norman Lamm, The Shema, Spirituality and Law in Judaism
Rabbi Elie Munk, The Call of the Torah
Nissan Mindel, Minha Prece
Benjamin Blech, Understanding Judaism

Tuesday, December 14, 2010




Um Grande Homem (Arnaldo Jabor)

Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.
Um dia, minha irmã chorava em sua casa... Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza.
Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força.
Meu pai acariciou o rosto dela e disse: ?Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar".
Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas...
Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração, O mundo seria completamente diferente!
Aprendi que um Grande Homem... Não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam.
Meu pai lhe dizia:
"Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você... Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.
Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto.
Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. . Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia...
Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente)
"Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor.
Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.
Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.
Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar?.
Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, corra léguas dele.
Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades.
Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais útil?
Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto?
Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza? a do coração?
Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço?
Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito.
Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu CORAÇÃO sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.
Um grande homem é o que cai e tem suficiente força para levantar-se e seguir lutando...
Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito.
Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar? É QUEM NO LUGAR DE LÁGRIMAS LHE ROUBOU SORRISOS?
Sorrisos por tudo que viveram e conquistaram juntos, pelos triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos 3 filhos que preenchem suas vidas.
Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca...
Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos.
Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e NADA NEM NINGUÉM NOS PODERÁ VENCER!
Envio esta mensagem aos meus AMIGOS "HOMENS", para que lhes toque o coração e tratem de fazer crescer esse GRANDE homem que vive dentro deles.
E às minhas amigas "mulheres" para que SAIBAM ESCOLHER ESSE GRANDE HOMEM PARA ELAS.

Thursday, October 28, 2010


Cardamono e a falta de sensibilidade
"CARDAMONO que viou espalhar ao vento hoje à noite para você. Vento norte levando-os para abrir a cegueira da professora."

Monday, October 18, 2010

Pimenta, pimenta seca lanka

"A pimenta seca, lanka, é a mais forte das especiarias. Em sua pele vermelho-ardente, a mais bela. Seu outro nome é perigo.
A pimenta canta com a voz de um falcão, rondando montanhas calcinadas pelo sol onde nada vinga.
Pimenta, tempero da quinta-feira vermelha que é o dia de acertar as contas. Dia que nos convida a pegar a saca da existência e sacudi-la do lado do avesso. Dia de suicídio, dia de assassinato.
Lanka, filha do fogo, purificadora do mal. Para quando não há outro jeito."

Thursday, October 14, 2010

"O feno-grego duro como pedra está bem fechado no centro da palma da sua mão, cor de areia do fundo de um riacho velho. Ponha-o na água, e ele se expande, livre. Sabor de algas marinhas em um lugar selvagem, guincho de gansos cinzentos. O feno-grego é a especiaria da terça-feira, quando o ar é verde como o musgo depois da chuva....

Ouça a canção do feno-grego: Tenho o sabor fresco da brisa do rio, plantando desejo em terreno que ficou estéril.

Eu, feno grego que faço o corpo ficar doce de novo, pronto para o amor."

A partir de hoje divido a experiência da leitura do livro " A senhora das Especiairias", que fala e descreve de maneira poética, idílica e profetica o valor, o sabor e muito mais o que as especiarias significam.

Monday, October 11, 2010



Mar de almirante

Estratégia ensina a criar seu próprio ambiente de negócio e com isso distanciar-se da concorrência

Imagine que sua empresa é um barco e navega, sozinha, por um oceano de águas tranquilas, com o vento a favor, rumo ao horizonte sempre azul. Por outro lado, outras empresas remam sem sair do lugar, afundadas no chamado Oceano Vermelho. É através destas metáforas que Chan Kim e Renée Mauborgne – autores do best seller A estratégia do oceano azul – mostram como é possível distanciar-se da concorrência, incentivando os empresários a criarem o seu próprio ambiente de negócio.

De acordo com o livro, as empresas que mais se destacaram no último século foram aquelas que, ao invés de buscar apenas superar os concorrentes, concentraram-se em torná-los irrelevantes. Mais do que isso: conseguiram criar estratégias inovadoras que acarretaram numa diminuição significativa dos custos. Este é o caso de IBM, GE, Procter&Gamble, Natura, Gol e Casas Bahia, por exemplo. Não se trata, entretanto, de menosprezar a concorrência, como explica Fanny Schwarz, diretora-geral da Symnetics, empresa de consultoria em gestão estratégica. “Você nunca abandona a competição, mas isso passa a não ter a mesma importância de antes.”

Para se afastar dos concorrentes e atingir o tão sonhado oceano azul, a saída é inovar. Cada vez mais presente no vocabulário empresarial, a inovação vai muito além de apenas criar novos produtos ou serviços. De acordo com Fanny, “muitas vezes pequenos detalhes podem significar uma grande inovação aos olhos do cliente”. Surgem então os conceitos de inovação de valor e cocriação de experiências, que sugerem a criação de estratégias envolvendo tanto colaboradores como clientes, fornecedores e voluntários.

Na entrevista a seguir, Fanny Schwarz explica estes conceitos e conta de que forma a estratégia do Oceano Azul pode ser aplicada nas empresas, além de dar exemplos das organizações que chegaram lá. Saiba também qual o melhor caminho para a inovação e de que forma é possível criar uma rede de relacionamentos que auxilie no processo de inovação de sua empresa.

O que significa a estratégia do Oceano Azul?
Fanny Schwarz – A estratégia do Oceano Azul diz respeito ao conceito de inovação de valor. O principal desafio está em romper as barreiras tradicionais do planejamento estratégico. Ao invés de ficar apenas olhando para o que a concorrência está fazendo, é preciso identificar um novo espaço de mercado até então inexplorado, mas que tenha um valor diferenciado para os clientes e, além disso, que também represente uma redução de custos significativa para a organização. O oposto disso é o chamado Oceano Vermelho, que ocorre quando o empresário enxerga apenas uma realidade de mercado já estabelecida, insistindo no seguinte pensamento: “O que eu faço para vencer o meu concorrente?”. Para inovar é preciso muito mais do que olhar apenas para a concorrência e para os conhecimentos e ativos já existentes na empresa. A ideia é justamente agregar novas informações e valores.

Os autores do livro A estratégia do oceano azul ensinam: “Não concorra com os rivais – torne-os irrelevantes”. Isto quer dizer que as empresas que atingem o Oceano Azul abandonam a competição?
Fanny – A partir do momento que uma empresa desenvolve uma competência única – e atinge o Oceano Azul – poderíamos até dizer que, de fato, a concorrência se torna insignificante. Mas na prática você nunca abandona a competição, só que ela deixa de ter a importância que tinha antes. Quando os autores da estratégia do Oceano Azul dizem que é preciso tornar os concorrentes irrelevantes, isso significa que o importante é focar a estratégia da empresa no desenvolvimento de novos mercados, ao invés de ficar apenas olhando tudo o que a concorrência faz.

Qual a diferença entre inovação de valor e inovação pura e simples?
Fanny – Hoje, em muitas organizações, a inovação pode significar simplesmente investimentos em novos produtos, processos ou aplicações de um produto ou serviço já conhecido. A inovação de valor, por sua vez, perpassa todos esses fatores. Trata-se de focar não no produto ou serviço em si, mas sim em priorizar muito mais a perspectiva de quem vai vivenciar essa experiência. Neste caso, muitas vezes uma mudança simples traz um valor imensurável para a empresa, enquanto a inovação de um produto existente pode custar caro e não trazer essa percepção tão diferenciada aos olhos do cliente.

A senhora poderia citar um exemplo de empresa que atingiu o Oceano Azul?
Fanny – Quando o Cirque du Soleil foi criado, há mais de duas décadas, ele trouxe a atmosfera do circo, mas agregou atributos de valor de outras atividades de entretenimento, como espetáculos da Broadway, óperas e balé. Ou seja, o Cirque du Soleil desconsiderou o conceito tradicional de circo. Ao invés de ser voltado para o público infantil, atinge quase todas as faixas etárias. No lugar de uma grande celebridade, eles investiram em diversos artistas muito bem treinados, que podem representá-los em qualquer parte do mundo. Não ter animais também foi uma escolha estratégica, pois significa redução dos custos de até 40%. Além disso, o Cirque du Soleil criou uma linguagem própria, desenvolvendo espetáculos universais, que podem ser replicados em qualquer parte do mundo. A estratégia do Oceano Azul significa justamente isso: romper esse modo de pensar que leva em conta apenas uma realidade conhecida, e criar novos mercados. É preciso abrir a cabeça e expandir o alcance de alguma atividade agregando outros atributos.

De que forma a estratégia do Oceano Azul pode ser aplicada nas empresas?
Fanny – Uma maneira muito eficiente para identificar oceanos azuis é disparar um processo de criação que não envolva apenas o pensamento interno da organização. Tradicionalmente, a maioria das empresas tem uma área de pesquisa e desenvolvimento, com uma equipe que, em tese, está focada na inovação. No entanto, isso só não basta, é preciso buscar formas de envolver clientes, fornecedores e voluntários interessados nesse processo de criação. Na medida em que você envolve toda uma rede nesse processo de criação, as oportunidades são exponenciais. É aí que entra o conceito de inovação colaborativa através da cocriação, também chamado de cocriação de experiências.

Como funciona a inovação colaborativa?
Fanny – A proposta da inovação colaborativa é atrair e manter uma rede de relacionamento. Tem muita gente que ainda acha que inovação tem a ver com uma espécie de “sopro divino”. Mas, na verdade, inovação tem muito mais a ver com valor do que com inspiração. Um insight de valor pode ser trazido por qualquer um que faça parte de uma rede, já que às vezes questões muito simples têm um valor altíssimo perante o cliente, basta identificar a oportunidade. Um ótimo exemplo de empresa brasileira que aposta na inovação colaborativa – e por isso descobriu seu Oceano Azul – é a Camiseteria, que em tese é uma loja de camisetas, mas é muito mais que isso. Em primeiro lugar, não possuem loja física, só site. Além disso, eles desenvolveram uma comunidade on-line de gente de todo o mundo que pode enviar estampas e desenhos de forma voluntária. Ou seja, a competência da Camiseteria não é desenhar camisetas, mas sim articular uma rede. E, com isso, conseguem alto nível de efetividade. Qualquer empresa de moda sabe: cerca de 30% do que é produzido não tem aceitação. E, no caso da Camiseteria, esse índice cai drasticamente, porque é a própria comunidade que cria e compra os produtos. É essa a lógica da inovação colaborativa através da cocriação de experiências.

Como envolver o cliente na elaboração de uma estratégia que agregue valor ao negócio?
Fanny – A internet é um canal fantástico neste caso. Uma indústria de moda feminina da Coreia, por exemplo, queria criar uma coleção de roupas femininas e convidou quem quisesse participar para desenhar as roupas, através de um website. Ou seja, as pessoas desenhavam, votavam nas melhores roupas e, quando essas peças foram produzidas e chegaram às lojas, vendeu tudo. Ou seja, a empresa não precisou contratar um estilista para fazer a coleção, a própria comunidade de voluntários fez isso e ainda teve sucesso garantido. Esse tipo de atitude cria um frenesi no mercado, porque você sai da ótica do produto e passa a valorizar a experiência, a interação.

Mas esse conceito de cocriação não se limita às empresas que trabalham exclusivamente com bens de consumo?
Fanny – De maneira alguma. A inovação colaborativa é indicada para outros segmentos, como prestadores de serviço. Já trabalhamos com uma empresa de seguro, por exemplo, que obteve muito êxito ao apostar na cocriação de experiências. Já em caso de organizações business-to-business, que não oferecem um produto para o consumidor final, mas sim para intermediários, as chances de trabalhar de forma colaborativa são ainda maiores, porque o nível de interação é mais elevado.

O que é preciso levar em conta na hora de identificar oceanos azuis?
Fanny – Existem quatro perguntas que devem ser feitas neste caso. A primeira é “que atributos do meu negócio – que geralmente são aceitos pelo mercado – eu posso eliminar?”. Voltando ao exemplo do Cirque du Soleil, eles eliminaram os animais e o mestre-de-cerimônias. A segunda questão é: “Quais atributos eu posso reduzir bem abaixo do padrão do setor?”. Ou seja, eu não vou deixar de ofertar, mas vou manter apenas o mais básico possível. Um exemplo neste caso são os hotéis Formule 1, da rede Accor, que tem como proposta oferecer serviços básicos de hotelaria com tarifas acessíveis. Eles eliminaram muitas coisas que são comuns em um hotel e deixaram o mais simples possível. A terceira questão diz: “Que atributos podemos ter muito acima do padrão do negócio?”. No caso do Formule 1, o hotel é básico em muita coisa, mas a cama é a melhor de todas, é de qualidade compatível ou até superior à dos hotéis cinco estrelas da cadeia Accor. E, por fim, a quarta questão: “Quais são os atributos que podemos criar?”, pois você pode e deve criar coisas novas e que tragam um valor inusitado para o cliente. A ideia é colocar essas questões envolvendo toda a rede, de forma colaborativa, pois assim as chances de sucesso são muito maiores.

Como é possível criar estratégias de inovação que tenham efeito a longo prazo?
Fanny – Talvez tão ou mais importante do que a competência de definir estratégias é a capacidade de repensá-las continuamente. Estratégia você não cria uma vez só, não é algo que você define uma vez ao ano e segue à risca. Muitas organizações têm dificuldade de aceitar que toda estratégia é uma hipótese, que deve ser revista constantemente. Mais do que estatísticas e pesquisas, é preciso analisar também todo o ambiente interno e externo antes de inovar. A dica é nunca estagnar, investindo na inovação contínua, o que também não significa mudar toda hora, mas sim ter a competência de mudar sempre que for preciso.

Qual o segredo para garantir a inovação do negócio?
Fanny – Até pouco tempo atrás a competitividade se baseava na quantidade de conhecimento que uma empresa era capaz de gerar e aplicar. E hoje em dia isso está muito mais ligado à capacidade de articulação, isto é, em quanto eu consigo acessar e articular conhecimentos que não necessariamente são meus, mas que estão aí disponíveis para todo mundo, transformando-os em alguma coisa prática. Para isso, o primeiro passo é fazer um exercício: observe o modo como os adolescentes – que já nasceram conectados à web – comportam-se quando precisam de alguma informação. Rapidamente, e de forma espontânea, os jovens são capazes de gerar, através da web, um debate muito forte com todo mundo que tenha estudado ou discutido determinado tempo. Assim, a dica é que as empresas apliquem essa competência natural dos jovens de hoje no dia a dia organizacional.

O que fazer para se manter no Oceano Azul?
Fanny – É preciso uma dose de inconformismo, no bom sentido. Não é porque eu identifiquei o oceano azul agora que o jogo está ganho. Mantenha-se sempre em busca do próximo oceano azul, em uma reflexão contínua, repensando e redefinindo as estratégias sempre que necessário.

Sunday, October 10, 2010

Não existe sorte. Sorte é quando preparação encontra oportunidade.
"Às vezes o êxito de uma boa estratégia encontra-se mais no que se cala do que naquilo que se diz."
Jaume Sanllorente

Thursday, October 07, 2010

"O esquartejamento da humanidade em blocos rigidamente diferenciados - como em ser negro, mulçumano, cristão, branco, budista e judeu, etc - é perigoso porque estimula o fanatismo, dos que se consideram superiores."

Mario Vargas Llosa - Prêmio Nobel de Literatura de 2010
Foto: Lanvin - Spring Summer 2011
" Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por idéias."

Mario Vargas Llosa Prêmio Nobel de Literatura - 2010

Wednesday, October 06, 2010



Nem as copas das árvores
Nem o topo do mundo
Me bastam!

Quero arranhar o céu,
Rasgar o azul e descobrir
A verdadeira face dos anjos.
Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quando é amargo,
Cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quando é injusto,
Sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quando é falso,
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.

Sunday, October 03, 2010

Só o amor constrói

Hoje depois de meses só me agarro a essa frase só o amor constrói o restante mata, aniquila, estirpa, degrada, fulmina, dilacera, corroe, apodrece!

Na cabeça: viver um dia de cada vez exercício dificilímo, salvador e a única verdade humana igualitária.