Tuesday, December 05, 2006


Me sinto muito estranha quando vou ao cinema e vejo um filme com fotografia belissima, figurino lindo, cenários deslumbrantes, atores bonitos e de talento extraordinário, uma boa história mas que falta texto, frases, pensamentos verbalizados, me sinto extremamente frustada.

Fonte da Vida infelizmente me deixou um vazio pois é um filme que fala da vida através da aceitação da morte em três histórias com fundo kármico, mas definitivamente não tem texto e tem todo o resto de um grande filme.

O mais engraçado e estar lendo um livro que fala exatamente desce assunto aceitar a morte como algo bom, algo como começo e não, ou seja lá qual for sua fé e esperança na finitude da vida.

Sim adoro ver filmes que tratam da vida e da morte, ler livros sobre esses dois assuntos pois é nesse começo-fim-fim-começo que muito passo pensando nas minhas vidas, sim vidas de felicidade, tristeza, bondade, maldade e por aí vai.

Sendo assim aí vai mais uma da Arte de se Salvar

Saber perder para o Universo é a única atitude que nos permite tomar posse das graças e bençãos das nossas vidas. Sem essa atitude, fica dificil receber da vida, e somos constantemente ameaçados pelo pânico daqueles que tentam exorcizar as sombras e as percentagens reais de morte da vida.

Podemos assumir que saber perder para o universo diz respeito à fé na busca e à fè no resultado desta busca. Ambas as formas de fé são identicas, tendo porem, sinais trocados. A entrega na busca é acreditar na esfera do Amor plenamente. Já a esfera dos resultados, é confiar numa ordem maior, que nem sempre se nos apresenta como uma ordem fácil de engolir, em outras palavras a fé no resultado esta contida no elemento da Verdade.

Na cabeça: a séria " Sob sete palmos " uma passagem em uma rabina diz a um dos personagens centrais da trama, normalmente quem nos ama nos diz as maiores verdades e que muitas vezes nos machucam e matam, ou seja, matar ´para viver, viver para amar, amar para morrer, e morrer para viver. talvez hoje mais do que nunca saiba efetivamente um pouco mais esse ciclo, não todo e espero morrer sem entender.........

mato o vivo, vivo as lembranças do morto, acredito na vida após a morte e no nascimento de uma verdade melhor do que o estado de morto-vivo. sem ser fúnebre, sem ser dramático, apenas cronológico e desvendando os mistérios das emoções do ser absoluto chamado ser humano, em seus genêros fêmea e macho.

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